Pega um, pega geral e também vai pegar você!

Nada melhor do que este primeiro post falar sobre o filme mais comentado das últimas semanas. Não, não é uma superprodução hollywoodiana, como era de se esperar, mas sim, o nacional Tropa de Elite, filme cuja parte de sua divulgação se deve ao vazamento de uma cópia antes do lançamento oficial.
Há tempo, um filme brasileiro não gerava tamanha repercussão, se é que alguma vez já gerou. Milhares de curiosos compraram o filme pirata, ou o baixaram na Internet. Perdoem-me, mas não agüentei a tentação, acabei de assisti-lo no meu computador. Pode ser bom para o cinema brasileiro, que os brasileiros se interessem por filmes nacionais, mas não cabe a mim achar algo a respeito do assunto.
Antes de assistir, li apenas a sinopse para saber sobre o assunto do filme, não quis ser influenciada pelas críticas (por vezes, sigo o caminho contrário). Pensei em “Osso duro de roer” para o título deste post se o filme fosse ruim, como se vê, minha impressão foi outra.
O filme, dirigido por José Padilha e protagonizado por Wagner Moura, fala sobre a busca de um Capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) por um substituto a sua altura. O capitão, interpretado por Moura, é também o narrador da história. A voz do ator cativa o espectador desde o início, fazendo da escolha do elenco um dos grandes acertos do filme.
Apesar das cenas de violência, mortes e torturas, o filme traz também um lado positivo da polícia no país. Em determinado momento eis que surge a frase "O Bope tem guerreiros que acreditam no Brasil”, sugerindo que nem todo policial é corrupto e acendendo aquela pontinha de orgulho de ser brasileiro.

Assista o trailer no site oficial do filme

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