Cartas para Julieta

Das comédias românticas que assisti nos últimos dias, essa foi a que menos gostei. Um “água com açúcar” que poderia ter sido bem mais adocicado se não fossem as atuações medíocres dos atores que fazem o par principal. Não acho Amanda Seyfried uma má atriz, gostei muito de seu papel em Mamma Mia, porém esse talvez, não fosse o filme ideal para ela. Falta também charme ao seu par romântico, o ator australiano Christopher Egan, e entre os dois não há química alguma. Cartas para Julieta é um filme que não traz nenhuma novidade ao gênero.

O romance conta a historia de Sophie (Amanda Seyfried), uma garota americana que vai passar as férias com seu noivo (Gael Garcia Beal) em Verona, cidade italiana que serviu de palco para historia de amor entre Romeu e Julieta. Lá, abandonada por seu homem, que prefere trabalhar naquela que deveria ser uma romântica viagem a dois, ela encontra as secretárias de Julieta, voluntárias que respondem as inúmeras cartas deixadas por mulheres do mundo todo que visitam a casa da amada de Romeu. Sophie passa a ajudá-las, e ao encontrar uma carta escrita há meio século, resolve respondê-la. A dona da carta, Claire Smith (Vanessa Regrave) decide procurar o seu o seu grande amor italiano perdido. E é ai que a história toma seu rumo. Junto a Sophie e seu neto Charlie (Chris Egan), começam a busca por Lorenzo Bartolini. O filme teria tudo para dar certo, mas, mesmo com as lindas paisagens do país da pizza, e um enredo bonitinho, não vingou. É altamente previsível. Se fosse feito da história de Garcia Bernal ou tivesse Redgrave no papel principal poderia ter sido melhor. Acho que o que faltou mesmo foi aquele amor todo que se espera ao ver-se um filme que tem como referência uma das historias mais românticas de todos os tempos...

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