A Última Música

A história é velha conhecida nossa: mocinha rebelde se apaixona por mocinho bom e de família rica quando, contra sua vontade, vai passar o verão na casa de seu pai. Um enredo que com certeza já foi visto milhares de vezes e nas formas mais variadas. Um romance de verão cheio de clichês, que faz jus ao gênero.
Porém, embora seja um pouco previsível, A Última Musica acertou na medida. Ao contrário de Dear John, do mesmo autor, que assisti e não derrubei uma lágrima sequer, o filme, que traz a ex-atriz mirim Miley Cyrus no papel principal, me deixou com os olhos cheios. As lágrimas não chegaram a escorrer como em Diário de uma Paixão, também de Sparks, mas, o filme mexeu comigo como espectadora.
Dirigido por Julie Anne Robinson, A Última Música é leve, suave. Entre os pontos negativos está o exagero: o mocinho, interpretado por Liam Hemsworth além de jogar vôlei e vencer, trabalhar como mecânico e voluntariar no aquário da cidade é, ainda por cima, milionário. Entretanto, não esqueçamos que o filme é baseado em uma obra de Nicholas Sparks, e estas características do personagem fazem parte de seu estilo.
O autor, como na maioria de seus livros/filmes, também explora os laços familiares, é numa relação familiar que geralmente encontra-se o desfecho da narrativa. Neste caso, a relação pai e filha é abordada, e a história de amor entre os personagens de Hemsworth e Cyrus serve apenas de pano de fundo para a verdadeira história de amor que o filme quer mostrar que é aquela de um pai, interpretado com muita classe por Greg Kinnear, por sua filha.

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